sábado, 30 de setembro de 2023

A História do Neo Geo


O Neo Geo (também conhecido como Neo Geo AES) foi lançado no Japão em 1990. Ele é a versão console do arcade Neo Geo MVS, também lançado em 1990 pela SNK. A SNK foi fundada em 1978, e entrou no mundo dos arcades em 1979. O NeoGeo MVS e AES tinham o mesmo hardware, que se constituía de um processador central MC68k e um coprocessador, também usado como controlador de áudio, Zilog Z80, com 64kb de RAM, 74kb de vídeo e chip de som YM2610 com 15 canais de som, sendo 4 FM. Já sua quantidade de cores disponível era de 65 mil, com 4 mil cores na tela, não concorrendo nem de perto com os outros consoles do mercado.


Um acessório inédito para os consoles era o cartão de memória de 2kb para gravar o progresso dos jogos. Tudo isso tinha um alto custo de mais de três vezes o preço de um console comum, além de cada cartucho ter o preço desse mesmo console comum. Inicialmente, foi lançado apenas para ser alugado para casas de videogames. Posteriormente, é lançado comercialmente devido à sua demanda, mesmo com seu alto custo. Consoles como Mega Drive eram chamados de arcades em casa, mas seus ports não tinham a fidelidade exata que os jogos de NeoGeo tinham. Seus cartuchos eram maiores que os usados na versão arcade do hardware, por dividir componentes técnicos com o console.


Em 1994, é lançado o NeoGeo CD, barateando o hardware e jogos e potencializando a memória de vídeo em 4mb, de som em 1mb e memória ram em 2mb, porém pecando na velocidade 1x do CD-ROM, que fazia os loadings serem muito demorados. Por conta disso, logo é passado pelos consoles de 5° geração que tinham ports de seus jogos também bastante fieis às versões de arcade. Os jogos eram basicamente iguais na três versões do hardware da SNK, com exceção dos ports para NeoGeo CD que tinham o adendo das músicas em qualidade digital de CD. Além disso, alguns jogos de MVS que não tinha sido lançados no AES foram lançados no console de CD, como Puzzle Bobble e Neo Drift Out. Apesar disso, recebeu poucos ports do MVS. O console também teve jogos exclusivos, como Samurai Shodown RPG, KOF '96 Neo Collection, Ironclad e outros.


Entre as franquias de jogos de sucesso do Neo Geo, temos os de luta Art of Fighting, Fatal Fury, The King of Fighters, World Heroes, The Last Blade, Samurai Shodown, Garou, Kizuna Encounter, Waku Waku 7, King of the Monsters, de run and gun Metal Slug, de shmup Aero Fighter, de puzzle Magical Drop, Puzzle de Pon, Puzzle Bobble, de ação Neo Bomberman, de esporte Super Sidekicks, Baseball Stars, Stakes Winner, de beat'em up Sengoku, entre outros. A maioria dos jogos eram da própria SNK. Os outros eram principalmente da Taito, Data East, Saurus e ADK. Os consoles são lançados até 1997 e os jogos até o ano de 2004.

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

A História dos Emuladores de Super Nintendo - Parte 6

BSNES (2004)


O último emulador da lista é o BSNES, também lançado em 2004 no mês de Outubro para Windows, por Byuu/Near. Em Outubro de 2005, é portado para MacOS X por Richard Bannister e mantido até Maio de 2021. O diferencial desse emulador para os demais é a sua precisão na emulação, que exige máquinas mais robustas para sua execução. Também tem 100% de compatibilidade de jogos. Outro diferencial é a execução de jogos do chip MSU-1, um chip virtual para roms modificadas de Super Nintendo criado pelo próprio Byuu, e desenvolvido entre 2000 e 2007, que possibilita a leitura de um fluxo grande de informações com armazenamento de 4 Gb, além de músicas de qualidade CD, e vídeos em full-motion. Praticamente um Sega CD versão Super Nintendo. Alguns everdrivers conseguem emular esse chip e fazer esses jogos modificados rodarem no próprio console. Em Agosto de 2006 já dava suporte aos chips SA-1, Super FX, SPC7110, DSP-3, DSP-4, ST-010, ST-011 e ST-018, como aos periféricos Super Game Boy, Sufami Turbo e Satellaview.


Em paralelo à isso, em 2010, desenvolve uma campanha de arrecadação para descompactar coprocessadores de cartuchos de SNES para extrair seu firmware (instruções de hardware), e assim tornou o BSNES o primeiro emulador a ter 100% de compatibilidade com jogos. Um curiosidade. O código do emulador de som que desenvolveu para o BSNES, o NEC uPD7720, foi usado pela equipe do falecido Stephen Hawkins para produzir uma versão mais portátil do programa de voz que usava. Voltando ao BSNES, em Janeiro de 2011, começa a lançar suas versões 64-bit. Em Outubro de 2011, começa a dar suporte ao Game Boy e ao NES. Após isso, adicionam suporte ao GBC em Novembro de 2011, GBA em Abril e 2012 e NDS em Agosto de 2012. Todos esses emuladores acrescentados foram desenvolvidos por Byuu para o projeto, com os nomes de bgb, bnes, bgbc e bgba, com excessão do suporte à Nintendo DS que vem do emulador dasShiny de Cydrak, desenvolvido em 2006.


Em Janeiro de 2013, o emulador muda de nome para Higan, sendo a última versão como BSNES laçada em Agosto de 2012. Essa versão vem sem o suporte à NDS, matendo todas os outros sistemas do BSNES. Com o tempo vários sistemas foram sendo incluídos. Entre eles, WonderSwan e WonderSwan Color em Abril de 2016, Master System, Game Gear, Mega Drive e PC Engine em Janeiro de 2017, SuperGrafx em Junho de 2017 e Pocket Challenge V2 em Abril de 2018. Em Maio de 2018, surge a ideia de ressucitar o projeto original do BNES, que o recupera a partir do estágio de 2009 quando rodava apenas SNES.


A equipe começa a se chamar BSNES Team. A partir daí o BSNES começa a dar suporte também ao emulador de Lior Halphon, o Sameboy, que é conhecido como o mais preciso na emulação de GB e GBC. O novo projeto do BSNES tem partes de um projeto de emulação experimental de Byuu chamado csnes. Dentro desse novo BSNES, também desenvolve uma forma de melhoria de renderização de vídeo. Isso fez com que DerKoun, programador, conseguisse mexer na qualidade de pixels, conseguindo fazer um jogo de resolução de 256x240 ser aumentada até 3840x2160, conseguindo transformar os jogos em HD.


Disso nasceu a bifurcação do BSNES, chamada BSNES-HD criada em Maio de 2019 para Windows e MacOS, e em Junho para Linux. Ao mesmo tempo, Byuu e o Higan Team continuam o desenvolvimento do Higan. Alguns membros trabalham na equipe dos dois emuladores, como é o caso de Screwtapello. Em 2019 em diante, Higan tem novas adições, como FDS em Novembro de 2019 e ColecoVision, SG-1000, SC-3000, MSX, MSX2, Neo Geo Pocket, Neo Geo Pocket Color, Sega CD e SwanCrystal em Dezembro de 2019. Também em Dezembro, modifica sua front-end, deixando na parte inferior da mesma a seleção de consoles e portáteis.


Em Fevereiro de 2020, lança o Byuu, uma bifurcação do Higan, com a inteção de adicionar outros sistemas, como PSX e N64, que não são possíveis de serem rodados no Higan, por conta de seu modelo de emulação de ciclo contínuo. Ele vinha com a proposta de ter a precisão do Higan e a facilidade de uso do BSNES. Os emuladores eram os mesmos, com excessão do SC-3000 e SwanCrystal, que eram exclusivos do Higan. Byuu é atualizado até Março de 2020. Também em Março, BSNES e Higan tem sua última atualização feita por Byuu, sendo cuidados daí por diante pelas equipes BSNES Team e Higan Team. Essa última versão do Higan vem também com ports para MacOS, Linux e FreeBSD.


Ainda em Março, começa seu mais novo projeto, o Ares, nome inspirada no personagem do jogo Lunar: The Silver Star, sendo ele uma continuação do trabalho do projeto Byuu, e automaticamente uma continuação direta do Higan. O intuito principal do projeto era emular PC Engine CD e Nintendo 64. Em Maio anuncia de fato o projeto. De Março à Junho, Ares tem quatro lançamentos apenas como código fonte. É lançado em Junho, com suporte à PC Engine CD. O projeto foi lançado até Julho de 2020, tendo de Agosto de 2020 em diante sido desenvolvido de forma privada. Em Fevereiro de 2021, volta a lançar novas versões do emulador, e a partir dessa versão com suporte à PSX. Lança versões até Maio de 2021. No dia 27 de Junho de 2021, Near infelizmente foi encontrado morto em sua casa. Havia se dopado com remédios para dor e hiperatividade e se suicidado. Um amigo que não quis ser identificado estava em chamada com Near quando aconteceu o suicídio.


Ele se calou e 30 minutos depois soltou a música Les Voyages De L'âme da banda Alcest, que significa A Viagem da Alma. Depois o amigo veio a saber que Dear havia se suicidado naquele momento. Esse amigo também conta que Near teve grandes abusos na infância e tinha traumas por isso, e nos últimos tempos estava sofrendo abusos na internet por conta de um fórum chamado Kiwi Farms, dedicado a assediar na internet aqueles que eles consideravam essentricos e anormais das redes. Isso afetou mais fortemente Near quando começaram a assediar amigos próximos a ele. Não se sabe se tinham algum segredo sobre Near ou se ameaçavam de vida as pessoas mais próximas à ele, mas mesmo a base de remédios psiquiátricos Near não conseguiu aguentar essas ameaças virtuais. Não sabemos também se além dos problemas psicológicos, se Near tinha outros problemas mais sérios que o levaram a isso. As últimas versões lançadas de seus emuladores foram Março de 2020 de BSNES e Higan e Maio de 2021 de Ares.


De Outubro de 2020 à Outubro de 2021, foi criado uma atualização do BSNES, chamada BSNES Nightly, mas não foi atualizada por Byuu, e sim pela equipe do projeto, a BSNES Team. O mesmo aconteceu com o Higan, com atualizações de Novembro de 2020 à Agosto de 2021, com o nome de Higan Nightly, e atualizado pela Higan Team. No lançamento de ambas, são lançadas versões tanto para Windows, quanto para MacOS e Ubuntu. Após sua morte, Ares retorna em Julho de 2021, com Screwtapello no comando, que fazia parte das equipes atuais do BSNES e Higan. Ele não deixava seu nome nos créditos, e sim da Ares Team. O projeto se torna a continuação do legado de Byuu. Essa versão de Julho vem com o executável nomeado de Lucia, não sabemos ao certo porque. Talvez alguma homenagem à Byuu com o nome de uma personagem ou pessoa importane de sua vida (apenas uma especulação minha).


O nome Lúcia volta em outras versões. Ora no nome do executável, ora no título do emulador. Em Fevereiro de 2021, o emulador começa a dar suporte à PSX. Em Julho de 2021, começa a dar suporte ao Nintendo 64 (graças ao renderizador gráfico ParaLLEl-RDP de The Mainster do projeto RetroArch), 32X, Neo Geo MVS e AES. O fato curioso sobre o The Mainster é que seu emulador RetroArch foi inspirado no BSNES de Byuu. O mesmo também deixou uma nota em seu site libretro.com sobre a morte do colega. A adição de seu renderizador gráfico portado especialmente para a emulação de N64 no Ares que é a continuação do trabalho e legado de Byuu traz muito significado. Pra mim um agradecimento e realização de um dos últimos desejos de Byuu que era emular esse console. Ainda em Julho, o inglês Luke Usher entra no projeto e se torna fixo em Agosto no lugar de Screwtapello. Screwtapello deixa definitivamente o projeto em Setembro.


Em Novembro é a vez da americana Stephanie Gawroriski à fazer parte da equipe. Em Março de 2022, o projeto ganha site próprio. Em Junho de 2022, começa também a ver versões para MacOS. Ares é desenvolvido até os dias de hoje. BSNES influenciou a criação do emulador RetroArch em 2010. Inclusive posteriormente vários ports surgiram para o multi-emulador inspirados no núcleo BSNES, como Beetle BSNES em 2012 (port do BSNES de Mednafen) e BSNES2014 em 2013. Em 2012, começa a fazer parte dos multi-emuladores Mednafen e BizHawk. Também houve uma bifurcação do Higan feita por Rex-USR por volta de Junho de 2017 chamada nSide. E sobre Byuu ou Near, ele também foi conhecido na emuscene por ter traduzido o jogo Dragon Quest V do japonês para o inglês em 2001. Ele está na cena da emulação ajudando a programação de emuladores de Super Nintendo desde 1997. Near foi uma das grandes mentes da emulação, corrigindo problemas de hardware, traduzindo jogos, sendo pioneiro com seu chip MSU-1 e o inspirador do maior multi-emulador de todos os tempos que foi o RetroArch. Seu trabalho e sua memória ficarão pra sempre nas vidas dos fãs de Super Nintendo.

Jeremy Chadwick “Y0SHi” (1996)


Além de todos os nomes já citados nos projetos anterior de SNES, um nome que não pode faltar é o de Jeremy Chadwick, ou simplesmente Y0SHi. Original de Corvallis, Óregon, EUA e nascido em 24 de Janeiro de 1977, Yoshi (pseudônimo de Jeremy D. Chadwick), também conhecido na época como Jer e Myriad, é um programador, e foi inicialmente responsável pelo desmontador TRaCER em 1996. Desmontadores nada mais são que programas que leem código de máquinas (como processadores, por exemplo), e os convertem para linguagem de montagem.


O TRaCER, desmontou os processadores 65c02 (versão popular e com correção de erros do 6502), que contem em consoles como NES, Atari Lynx e PC Engine, e o 65816 e 65c816, que contem no Super Nintendo (no caso uma versão baseada nesse processador chamada Ricoh 5A22). Esses processadores também contém em computadores. Na ocasião, se tornou o desmontador mais popular para PC’s e processadores de PC’s. Em seguida, conseguiu emular esses processadores, o que o ajudou tanto em projetos próprios de emuladores para NES e SNES, quanto para outros emuladores, principalmente da cena SNES. The Brain do emulador de SNES, VSMC, por exemplo, usou o TRaCER como ajuda no desenvolvimento do seu emulador. Com a emulação desses processadores, Yoshi já imaginava rodar possíveis emuladores em computadores 386, o que o ZSNES acaba realizando dois anos depois em 1998, muito provavelmente por conta da ajuda de Yoshi.


Outro de seus grandes feitos, também em 96, foi a criação do Documento SNES, conhecido como nestech.doc, que nada mais é que informações sobre o mapeamento de hardware do aparelho, entendendo sobre registros, sprites e chip de som. A repercussão disso foi tão grande, que a própria Nintendo na América abordou Yoshi por disponibilizar gratuitamente segredos da empresa, quando Yoshi só compreendeu seu hardware. Lembrando que essa documentação teve base nos documentos passados pelo programador Dax, mas que porém foi de pequena ajuda para a pesquisa de Yoshi. A documentação de Yoshi ajudou na criação em 1997 dos emuladores ESNES, NLKSNES, NLKE, ZSNES e outros. Yoshi também fez algo semelhante para o NES a partir de 1997, tendo sua documentação usada por emuladores como LandyNes, Nesticle e DarcNES. Essa documentação foi chamada de nestech.txt e teve como base a documentação de Marat Fayzullin, chamada nes.doc, que foi a primeira documentação de NES no mundo da emulação. Mais tarde o próprio Marat repassa a versão de Yoshi para pessoas do meio. Essa é uma versão mais enxuta e fácil de se entender, principalmente para programadores de gerações posteriores às de Marat. Entre 1996/97, Yoshi também fazia parte de alguns grupos de projetos do mundo da emulação, como Damaged Cybernetics, DAC, MTDS e OldSkoOL. Por volta de 1997/98, também contribuía com informações nos sites EMUNews e Archaic Ruins. E sobre emuladores, seu primeiro projeto foi no final de 1996, o qual desenvolvia com seu colega de quarto, Mr. Snazz, chamado VeNES. Por achar mais adequada uma programação em outra linguagem, sai do projeto por volta de Outubro/Novembro de 1996, e cria o projeto qNES, ao lado de Riff’s (pseudônimo de Mike Perry). Em Abril de 1997, deixa o projeto por conta do destaque do Nesticle na cena emu.


Posteriormente ingressa no projeto Super Kid Ikarus, desenvolvendo um homebrew do jogo Kid Ikarus para o Super Nintendo, ao lado de VileWrath, chegando inclusive a lançar uma versão alpha. Por volta de 1998, se afasta um pouco do mundo da emulação. Na ocasião exclui a página yoshi.parodius.com que hospedava em seu portal, o Parodius Networking, que prestava serviços de rede e segurança na região que morava. Fora do mundo da emulação, também prestava trabalhos para empresas como E-ZNet, Electronic Arts, Full Market e Johnson & Associates. Em Julho de 1999, retorna a cena da emulação, agora com o nick de Memblers/koitsu, reformulando seu site Parodius Networking apenas para o mundo da emulação e o retornando como portal. Dentro dele hospeda o site Nesdev, inaugurado em Dezembro do mesmo ano.


O Nesdev se destinou a reunir todo o conteúdo técnico que envolvia os consoles NES e SNES, inclusive as informações do processador 6502 que Yoshi desmontou e emulou e a documentação completa dos consoles SNES (1996) e NES (1999). O grupo que cuidava do site com Yoshi, era intitulado Malucos do Nes, e passaram por ele ao longo de 11 anos, os emulaters Tony Young, Ian Bell, Tennessee Carmel-Veilleux, Chris Covell, abonetochew, Quietust, Sergey Ryumik, entre outros. Permanece com os trabalhos no site até 2010. 


Também foi colunista no próprio portal Parodius Networking a partir de Outubro de 1999, postando sobre o mundo da emulação e assinando como JDC (sigla de seu nome real). Ele alterna seus nicks ao longo dos anos entre JDC até final de 2000, Yoshi até final de 2002 e koitsu até 2010, e novamente JDC de 2010 até Agosto de 2012, quando encerra o portal. O portal também hospedou sites de criadores de emuladores e criadores de conteúdo do gênero, como Genecyst, Nesticle, Demiforce, Nesworld, Archaic Ruins, entre outros. Após isso, cria em 2012 a Wikipédia do Nesdev, deixando a disposição de forma fácil e prática 729 artigos sobre NES. De 2017 em diante não atualiza mais a enciclopédia virtual. De 2001 até mais ou menos 2005, também chegou a ter um site no portal Crystalis.


À partir de 2022, Jeremy começa a trabalhar como engenheiro de software na empresa Proofpoint. Atualmente, mora na Mountain View, California, EUA.

Outros Emuladores


Além dos emuladores já citados, houveram Sim S.N.E.X, SnesMe!, SNESLite, RSRSNES, S-NESystem, The SNES Emulator (conhecido como TheSE), SNES Professional, TrepSNES, GrimSNES, CHAMPI, no$sns, SNem, SNEqr, USNES, SMYNES, além de versões para MacOS, como Silhouette, para Amiga, como AmiSNESE, WarpSNES, MySNES, entre outros.


Sobre emuladores não lançados, tivemos o XNES para o sistema UNIX, que foi cancelada em seu desenvolvimento por conta de pressões da Nintendo. Tambem houveram os projetos PCNintendo em 1997 e SNeOS em 1999 que nunca chegaram a ser lançados.


Já versões para outros dispositivos, temos SNES Emu para Gamepark 32 em 2002, PocketSNES para Pocket PC em 2003, PocketSNES/SNES Advance para GBA em 2004, SnesDS para NDS em 2005, SnezziDS para NDS em 2006, PocketSNES para Windows Phone e snes4iphone para iPhone ambos em 2008, PocketSNES Wiz para Gamepark 2x e jSNES para Java ambos em 2009, DSTWO para NDS em 2010, SNesoid e TigerSNES ambos para Android em 2012, XNES (baseado no Snes9x) para Java Script em 2013 e BlargSnes para N3DS em 2014.


Em emuladores multi-sistemas, além dos já citados para RetroArch, Mednafen e BizHawk, tivemos Virtual Nintendo em 1997 (de NES), Yame em 2001 (de NES, GB e TG16), MESS em 2002 e Mesen-S em 2016 (de GB, GBC e GBA).

A História dos Emuladores de Nintendo 64 - Parte 4

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